Experimental Blog of the research group titled "Institutions, political behavior and new digital technologies" (Geist) coordinated by Professor Sérgio Braga of the Department of Social Science/ UFPR. The group seeks to investigate the use of the internet by different actors from the point of view of political scientist, not that one of the social philosopher, information manager, sociologist of communication nor computer expert's.
7 de mai. de 2009
Gastos na internet aguardam sanção presidencial
Câmara aprova projeto que obriga poder público a divulgar gastos na internet
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
Os deputados aprovaram nesta terça-feira um projeto [clique aqui para ver o PL -SSB] que pretende dar maior transparência na divulgação dos gastos da União, Estados e municípios. De acordo com a proposta, todos os Poderes terão que disponibilizar na internet, em tempo real, todos os dados referentes ao orçamento, como despesas, receitas e transferências.
A medida envolve Executivo, Legislativo, Judiciário, além de Câmara de Vereadores, prefeituras e assembleias. A proposta determina ainda que partidos políticos, sindicatos, associações e pessoas físicas terão o direito de denunciar aos tribunais de contas a não-disponibilização dos dados do orçamento.
Além de exigir a divulgação em tempo real da execução orçamentária, o projeto estabelece que o poder público realizará audiências públicas de consulta à população para elaboração de todas as leis referentes ao sistema orçamentário, como o PPA (Plano Plurianual) e a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).
Segundo o relator da matéria, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), a proposta combate à corrupção. "É para abrir tudo, todas as informações, toda a execução orçamentária. Além de proporcionar ao cidadão o significado mais importante da expressão cidadania permitindo participar da vida pública", disse.
O projeto vai agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Brechas
A votação das matérias só foi possível porque o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e os líderes chegaram a um acordo nesta terça-feira para utilizar o entendimento de que a Casa pode ignorar as medidas provisórias para votar projetos de lei, como lei complementares e PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que não podem ser editadas por medida provisória, desde que sejam convocadas sessões extraordinárias.
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