Estudo liderado por António Damásio alerta para malefícios do Twitter
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De acordo com o estudo da equipa do neurocientista António Damásio, redes sociais como o Twitter diminuem a empatia entre os jovens.
As redes sociais como o Twitter são prejudiciais ao sentimento de empatia, de acordo com um estudo desenvolvido pelo grupo de investigadores do Brain and Creativity Institute da University of South California (USC), dirigido pelo neurocientista português António Damásio.
Os mais jovens são, na óptica dos autores, o grupo mais sujeito ao risco emocional, já que, para além de estarem em desenvolvimento, estão ligados à difusão massiva das notícias televisivas e das redes sociais.
O grupo de neurocientistas concluiu que o cérebro leva cerca de seis a oito segundos a reagir a situações de sofrimento psicológico alheio e de admiração por uma virtude ou habilidade. Em declarações à CNN, os neurocientistas da USC questionaram até que ponto a rápida sucessão de acontecimentos dos media não impede a experiência completa das emoções e que implicações esta lacuna pode ter na moralidade individual. Por isso, António Damásio alerta para a necessidade de tornar a difusão das notícias mais lenta.
Embora ainda não tenha tido acesso ao estudo completo, que só é publicado esta semana na Proceedings of the National Academy of Sciences Online Early Edition, Pedro Abreu, neurologista do Hospital de São João, lança algumas questões sobre o impacto desta descoberta.
"O ser humano, apesar de ter um sentido crítico, poderá, segundo este estudo, não ter tempo suficiente para reflectir e efectuar julgamentos morais correctos, quando exposto a notícias sequenciais, em suportes como o Feed ou o Twitter", esclarece. Por isso, um dos desafios do estudo "será perceber como esta descoberta poderá explicar os aspectos sociais positivos e negativos que sabemos existirem nestas redes e qual o seu impacto real no comportamento moral final dos indivíduos quando expostos a estes estímulos".
De acordo com o estudo da equipa do neurocientista António Damásio, redes sociais como o Twitter diminuem a empatia entre os jovens.
As redes sociais como o Twitter são prejudiciais ao sentimento de empatia, de acordo com um estudo desenvolvido pelo grupo de investigadores do Brain and Creativity Institute da University of South California (USC), dirigido pelo neurocientista português António Damásio.
Os mais jovens são, na óptica dos autores, o grupo mais sujeito ao risco emocional, já que, para além de estarem em desenvolvimento, estão ligados à difusão massiva das notícias televisivas e das redes sociais.
O grupo de neurocientistas concluiu que o cérebro leva cerca de seis a oito segundos a reagir a situações de sofrimento psicológico alheio e de admiração por uma virtude ou habilidade. Em declarações à CNN, os neurocientistas da USC questionaram até que ponto a rápida sucessão de acontecimentos dos media não impede a experiência completa das emoções e que implicações esta lacuna pode ter na moralidade individual. Por isso, António Damásio alerta para a necessidade de tornar a difusão das notícias mais lenta.
Embora ainda não tenha tido acesso ao estudo completo, que só é publicado esta semana na Proceedings of the National Academy of Sciences Online Early Edition, Pedro Abreu, neurologista do Hospital de São João, lança algumas questões sobre o impacto desta descoberta.
"O ser humano, apesar de ter um sentido crítico, poderá, segundo este estudo, não ter tempo suficiente para reflectir e efectuar julgamentos morais correctos, quando exposto a notícias sequenciais, em suportes como o Feed ou o Twitter", esclarece. Por isso, um dos desafios do estudo "será perceber como esta descoberta poderá explicar os aspectos sociais positivos e negativos que sabemos existirem nestas redes e qual o seu impacto real no comportamento moral final dos indivíduos quando expostos a estes estímulos".
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